Os Açores apresentam excelentes condições naturais para a prática do ciclismo, a que acrescem serviços e acessibilidades de elevada qualidade, mas também uma enorme riqueza humana e natural, garantindo uma atratividade ímpar para um número crescente de praticantes nacionais e estrangeiros, para quem a disponibilidade de infraestruturas adaptadas às suas necessidades, e percursos devidamente selecionados, mapeados e mantidos, são determinantes na escolha do destino.

Verifica-se uma tendência de incremento na utilização da bicicleta no âmbito do ciclismo de recreio e do turismo ativo. Por esse motivo, considera-se essencial a criação de infraestruturas de apoio a esta prática, garantindo condições universais de segurança, conforto e experiência adequadas às diferentes caraterísticas físicas e técnicas de cada ciclista. O desenvolvimento nos Açores de uma Rede de Percursos Cicláveis e Centros “Cyclin’ Azores”, implementados pelo Governo Regional dos Açores / Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo / Direção Regional do Turismo, a UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) (representada regionalmente pela Associação de Ciclismo dos Açores) e a VERTENTEMAGENTA como consultor, contribui para regulamentar, projetar e orientar a prática da modalidade em todo o arquipélago dos Açores, na natureza e em áreas protegidas, seja em estrada ou fora de estrada.

Desta forma, pretende-se apoiar a identificação, classificação e promoção de percursos cicláveis e serviços em todas as ilhas dos Açores que, através do turismo e integrados na fileira económica do ciclismo, possam vir a beneficiar da formação e capacitação de agentes económicos públicos e privados locais.

Projeto já iniciado no segundo semestre de 2018, a 1ª fase consistiu na análise de todas as ilhas do arquipélago, analisando o potencial de cada uma delas para as diversas vertentes e disciplinas do ciclismo orientadas principalmente para o lazer, com vocação para desenvolvimento de produtos turísticos de natureza, desenhando-se já nesta fase, um protótipo de redes de percursos e localização de edifícios de apoio, centrando-nos no BTT Cross Country, Enduro BTT, Ciclismo de Estrada e Gravel.

Na 2ª fase, já em curso, além do desenho final das redes de percursos, todos os projetos serão implementados com construção ou requalificação de edifícios para apoio, sinalização de percursos, disponibilização de tracks de GPS, realização de ações de esclarecimento local e formação adequada a entidades locais e operadores turísticos.

Mais novidades para breve.