Projeto em curso, ainda não Pré-Homologado pela FPC.
O território de Sicó apresenta um elevado potencial em termos de recursos endógenos, incluindo recursos naturais (flora, fauna, áreas classificadas, recursos termais, paisagens) e culturais (monumentos, museus, gastronomia) com características únicas, que deverão ser devidamente valorizados e aproveitados economicamente. Estas condições constituem um tipo de oferta cada vez mais valorizada pelas tendências sociais contemporâneas (importância dada à preservação da natureza, à qualidade de vida, às tradições, etc.) que, se integradas numa estratégia concertada de valorização do território, fomentam o turismo, a criação de emprego sustentável, alavancam a visibilidade dos produtos locais de qualidade, geram oportunidades para o empreendedorismo e aumentar a projeção internacional do território. É por isso fundamental agir no sentido de preservar os recursos existentes, mas também com o intuito de retirar desse potencial maior valor económico.
“Sicó” é a marca que se pretende projetar, serra com 553 metros de altitude localizado parte no distrito de Leiria e parte no distrito de Coimbra, é um dos magníficos exemplos de paisagem cársica da região e que dá nome a todo o maciço calcário, sendo a mais alta do seu bloco ocidental. Além dos extensos campos de lapiás, podem ser aqui encontradas outras formas cársicas de superfície e de profundidade. É o caso das dolinas que se observam no vale que separa o Monte de Sicó do Monte do Ouro, e também o caso de alguns algares e lapas (Lapa da Cerâmica, Algar da Lagoa, Algar da Pena Só, Algar da Ervilha, entre outros) numa área que é hoje uma das mais procuradas pelos espeleólogos.